As fraturas dos tornozelos são muito comuns no dia-a-dia. Podem ser divididas em fraturas maleolares (mais comuns) e fraturas do pilão tibial.
As Fraturas maleolares ocorrem devido a traumas que envolvem rotação (torção) do pé e do tornozelo, já as fraturas do pilão estão associadas a quedas de altura com impacto de maior energia.
Estas fraturas causam grande limitação para o paciente e, se não tratadas adequadamente em um curto período de tempo, já podem trazer sequelas sintomáticas como a limitação de movimento, dificuldade para andar e artrose do tornozelo.
Fraturas periféricas da articulação e com pouco desvio podem ser tratadas de maneira conservadora, para isto é necessário imobilizar a articulação e restringir a descarga de peso.
Casos onde há desvio dos fragmentos e perda do contorno articular é recomendado o tratamento cirúrgico para restabelecer a anatomia da articulação, visando manter sua função sem limitação no futuro.
Independentemente do tratamento é necessário aguardar a consolidação óssea e fazer uma reabilitação adequada com ganho progressivo de mobilidade, fortalecimento muscular e treino de marcha.
Artigo escrito pelo Dr. Noé De Marchi Neto
Médico Ortopedista especialista em Pé e Tornozelo